A empresária capixaba Elaine Tschaen, de 40 anos, moradora de Vargem Alta, foi agredida e teve seu caminhão depredado e incendiado por indígenas, na tarde desta segunda-feira (7), enquanto trafegava pela BR-101, em Itamaraju, no sul da Bahia.
Ela estava retornando de Eunápolis, onde realizara uma entrega da sua loja, Marechal Telas, localizada em Marechal Floriano (ES), quando se deparou com um protesto de indígenas que exigiam a libertação do cacique Suruí, preso recentemente na cidade de Porto Seguro, também na Bahia, com um arsenal de armas.
O caminhão de Elaine foi parado pelos manifestantes a pauladas. A empresária sofreu agressões físicas e foi mantida sob tortura psicológica, tendo recebido ameaças de morte e sendo obrigada a gravar um vídeo afirmando que não havia sido agredida. Posteriormente, em vídeo gravado na Delegacia de Polícia Civil da Bahia e divulgado em suas redes sociais, ela desmentiu a versão imposta pelos indígenas e relatou as ameaças sofridas. “Vivi momentos horríveis e aterrorizantes”, declarou Elaine.
Durante o ataque, um dos telefones celulares da empresária foi destruído. Ela só conseguiu deixar o local arrastada pelos manifestantes, carregando apenas uma mochila com roupas.
A prisão do cacique Wellington Braz, conhecido como Cacique Suruí (foto acima), presidente do Conselho de Caciques do Território de Barra Velha do Monte Pascoal, ocorreu na manhã de quarta-feira (2) em Porto Seguro. A operação, realizada de forma furtiva com duas viaturas, resultou na detenção de quatro indígenas.
O cacique, figura central na articulação pela demarcação das Terras Indígenas (TI’s) Pataxó, é acusado de porte ilegal de armas, aliciamento de menores e formação de quadrilha.
Fonte: Da Hora ES
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