Juliana Vicente Pereira, 29 anos, foi condenada a 24 anos, cinco meses e cinco dias de prisão pela morte do enteado Samuel Macedo Neves, de apenas três anos. A sentença foi proferida na tarde desta quinta-feira (11/07/2019), em audiência no Fórum Desembargador Horta de Araújo. O crime aconteceu em 2015, em Cachoeiro de Itapemirim.
Na época, dias após a morte do menino, a madrasta da criança confessou que havia matado o enteado a pedido de ‘vozes ocultas’.
No julgamento, Juliana confessou o homicídio, mas negou os crimes de tortura contra a criança. Segundo o juiz, “a ré defendeu que não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do ato praticado. Mas os jurados não acolheram esse argumento”.
Juliana, que já está presa há quatro anos e cinco dias, cumprirá pena em regime fechado na Penitenciária Regional de Cachoeiro de Itapemirim (PRCI).
O pai da criança, Eliú Rosa Neves, que na época foi preso por assumir os riscos de deixar o filho com a companheira quando o menino ia para a casa do casal estava foragido, mas foi capturado em maio e ainda será julgado.
Motivação
O titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na época, Guilherme Eugênio, afirmou que a motivação do crime, poderia estar ligada ao pagamento da pensão da criança, o que a deixava [Juliana] descontente em relação ao filho que tem com o pai de Samuel.
Samuel morava com a avó materna em Atílio Vivácqua e estava passando um período na casa do pai, no bairro Nova Brasília, em Cachoeiro. Os pais eram separados e, por autorização do Conselho Tutelar, a criança passava alguns dias com o pai e a madrasta.
Para a polícia, Juliana havia contado versões diferentes sobre o caso, entre elas, que o menino havia se afogado em um balde, mas o laudo cadavérico apontou diversas lesões na cabeça, nas costas e nos braços.
Samuel chegou a ser levado para o Hospital Infantil, mas morreu antes de ser atendido pelos médicos.
Fonte: Aqui Notícias
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