RECÉM-NASCIDO ESPANCADO PELO PAI NÃO RESISTE E MORRE NO HOSPITAL FERREIRA MACHADO EM CAMPOS


O recém-nascido de apenas 25 dias, que foi espancado pelo próprio pai na praia de Farol de São Thomé, em Campos, não resistiu e morreu no Hospital Ferreira Machado, onde estava internado na UTI pediátrica.

A criança foi covardemente agredida por Lucas do Espírito Santo, no último fim de semana, na praia campista. O menino foi socorrido pela mãe para o Posto de Saúde de Farol e de dá transferido para o HFM, onde ficou internado com traumatismo craniano até a madrugada desta quarta-feira (23), quando não resistiu e morreu.

De acordo com a Polícia Civil, Lucas foi autuado pelo crime de homicídio qualificado e levado para o Presídio de Campos no mesmo dia em que foi encontrado em casa, na localidade de Donana, na Baixada Campista.

O crime checou a população por tamanha crueldade. A mãe da criança contou à polícia que suspeita que o ataque de fúria do marido tenha acontecido porque ele estava pensando que o filho não fosse dele, já que permaneceram separados por um mês. Outra possibilidade levantada, acredite, foi o fato de a criança ter golfado nele.

A família ainda não informou onde acontecerá o enterro do bebê.

Fonte: Notícia Urbana

RELEMBRE O CASO:

PAI QUE ESPANCOU E ESTRANGULOU O FILHO SERÁ INDICIADO POR HOMICÍDIO QUALIFICADO TENTADO


O pai suspeito de espancar e tentar estrangular o filho recém-nascido será indiciado pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil, tentado ou consumado no caso de ocorrer uma fatalidade. O jovem, de iniciais L.E.S.P., 21 anos, foi preso na manhã desta terça-feira (22/01), na casa de sua mãe, no conjunto habitacional popular em Donana, Campos.

Na tarde desta terça-feira, o delegado titular da 134ª Delegacia Legal no Centro, Bruno Cleuder, informou, durante coletiva de imprensa, que o mandado de prisão para o rapaz deve sair ainda hoje e, uma vez decretada, ele será encaminhado à Cadeia Pública Dalton Crespo de Castro.

O delegado informou que na segunda-feira (21/01) a mãe do bebê, que tinha 24 dias de nascido na data do crime, compareceu à delegacia narrou os fatos, contando que no sábado (19/01), por volta das 15h, após dar de mamar ao filho, o pai da criança tentou brincar com o bebê balançando-o, momento em que o menino golfou em seu peito. Com raiva, o homem teria jogado o recém-nascido na cama e desferido socos na cabeça e rosto, além de tentar esganá-lo.

Apavorada, a mãe, que tem 25 anos e é dona de casa, percebe que o filho está sangrando bastante, o apanha e tenta socorrê-lo. Segundo o delegado, os pais percorrem, a pé, por aproximadamente 8 km até chegarem a Unidade Básica de Saúde (UBS) de Farol, onde o menino recebeu os primeiros atendimentos até ser transferido para o Hospital Ferreira Machado (HFM), onde está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal.

Aos médicos, tanto a mãe quanto o pai da vítima alegaram que o menino havia sofrido uma queda de altura razoável e por isso se lesionou.

A criança apresenta graves lesões cranianas correndo risco, até mesmo, de ficar cega de um olho e diversos hematomas pelo corpo.

Cleuder contou, ainda, que ficou sabendo do caso no final da noite de segunda-feira (21/01), quando, por volta das 23h30, uma pessoa, que ele acredita ser algum funcionário do HFM, ligou, através do disque denúncia, informando sobre o fato e apontando que as lesões da criança seriam incompatíveis com a queda da altura relatados pela mãe e que a criança, inclusive, estaria fazendo uma cirurgia para aliviar a pressão intracraniana.

“Ao receber essa notícia, eu determinei que a equipe, hoje (terça-feira) pela manhã, fosse à casa da mãe dele, nas casinhas de Donana. Ele [suspeito] ao ver a viatura pulou a janela e fugiu. Tempo depois, a mãe dele ligou para a delegacia avisando que ele havia retornado. A equipe voltou ao local e conseguiu detê-lo”, contou o delegado acrescentando que o rapaz nega veementemente os fatos e alega que o bebê caiu.

Bruno explica que a mãe da criança também será investigada para verificar se houve omissão por parte dela ou se a jovem foi coagida a mentir. Caso seja provado que ela omitiu, também será indiciada.

“A mãe contou que o companheiro era muito carinhoso com o filho e nunca o agrediu. Ela disse, também, que em um primeiro momento, ele [pai] desconfiou se o filho era dele e não registrou a criança. No entanto, após o nascimento do bebê, ele agiu com naturalidade e cuidou do filho”, ressaltou o delegado informando que o suspeito já tem passagem pela polícia pelo crime de receptação.

Posteriormente, assim que a criança se recuperar, será submetida a um exame de corpo de delito a fim de verificar se as lesões que a mesma possui são compatíveis com a versão do pai (queda) ou da mãe (agressão).

Quanto ao Hospital Ferreira Machado, se for constatado que os funcionários se omitiram em algum procedimento ou suspeitaram de algo e não informaram de imediato à delegacia, poderão responder pelo crime de prevaricação.

Fonte: Ururau

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