CASAL ENTERRA NORA VIVA EM CONCRETO PARA GANHAR A CUSTÓDIA DOS NETOS


O corpo de Marcia Miranda, 41, foi encontrado a 1,7 metros debaixo de um pátio recém-construído em uma casa alugada em um subúrbio residencial de São Paulo, Brasil.

A gerente de serviços sociais havia se separado recentemente de seu parceiro, o filho do casal, e o pai de seu filho de quatro anos e filha de nove meses de idade.

Alega-se que Maria Izilda, 60 anos, e Fernando de Oliveira, 62, arquitetaram seu plano porque eram obcecados pelas crianças e queriam tê-los como seus.

Ela foi dada como desaparecida em 2 de outubro, depois de ter organizado um encontro com o casal em um banco para abrir uma nova conta para seus filhos.

Investigadores acreditam que ela pode ter sido atraída para o carro sob o pretexto de ver a propriedade, que havia sido alugada com o único propósito de enterrar o corpo.

O detetive Mário Pinto disse: “Acreditamos que Marcia foi atraída para a morte pelos suspeitos com o pretexto de que eles haviam alugado uma propriedade para ela e as crianças para se mudarem depois que ela se separasse de seu filho.

“Eles aparentemente a levaram para a casa e, quando ela não estava olhando, acredita-se que eles a atingiram na cabeça.

Ela pode estar viva quando foi enterrada ou pode ter sido estrangulada e enterrada. Ela tinha marcas no alto da cabeça e do pescoço.

A mãe de dois filhos estava no processo de se separar do filho e, aparentemente, ameaçou impedi-los de visitar as crianças após o divórcio ser realizado.

“Parece que esse foi um crime premeditado que foi planejado em detalhes”, disse o detetive Pinto.

Quando seu corpo foi encontrado, estava tão decomposto que só pôde ser identificado por meio de suas impressões digitais, disseram os detetives.

A polícia acredita que ela pode ter sido sepultada viva e está aguardando os resultados dos exames forenses do Instituto Médico Legal (IML) para esclarecer como ela morreu.

Ele acrescentou: ‘Os suspeitos alugaram a propriedade três semanas antes de a vítima desaparecer. Eles tinham todas as ferramentas para cavar um buraco fundo e material para colocar uma laje de concreto em cima do túmulo para mascarar o cheiro do cadáver.’

Parece que eles queriam criar os filhos como se fossem deles. Parentes nos disseram que até as crianças chamavam mamãe e papai, em vez de vovó e vovô.

Parentes alertaram a polícia sobre seu desaparecimento quando ela não voltou para casa no mesmo dia para cuidar de seus filhos pequenos.

Três dias depois de ter desaparecido, os alegados assassinos informaram policiais de que haviam se encontrado com a nora no banco, mas ela havia sido “sequestrada por criminosos em um carro”.

A análise de câmeras de segurança e declarações de testemunhas desafiaram essa afirmação e as evidências começaram a apontar para os avós.

Izilda pegou as chaves da casa no dia 20 de setembro e de Oliveira comprou material de construção e cavou ferramentas dias depois.

Os advogados do casal até agora não apresentaram defesa.

Com a confirmação de que o corpo é da mãe desaparecida, os detetives solicitaram que fossem detidos por mais 30 dias até que o IML concluísse os exames forenses do cadáver.

Após o que o par pode ser acusado de assassinato, sequestro e ocultação de um corpo.

Oficiais descartaram qualquer envolvimento do pai das crianças no crime.

Fonte: M Ceará

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