Entre as propostas de alteração do estatuto do Centro Popular Pró-Melhoramentos, entidade que rege o Hospital São Vicente de Paulo, há uma que conduz à alteração do quadro societário, promovendo, a partir daí, o controle da entidade com fins inconfessáveis.
Dentre as propostas de modificação estatutária, que serão apresentadas aos sócios, para deliberação, está a que altera o art. 10.
Atualmente, o referido dispositivo preconiza que os sócios pagarão mensalidade mínima de R$ 3,00 (três reais), podendo ser revista e modificada bienalmente, a critério da diretoria, com aprovação do Conselho Deliberativo.
A nova proposta prevê, contudo, que cada sócio seja obrigado a pagar uma anuidade de um salário-mínimo vigente no mês de fevereiro de cada ano.
O art. 13, por sua vez, estabelece que o sócio perderá seu direito, se atrasar por mais de seis meses no pagamento das contribuições devidas, após a notificação do débito.
Caso seja aprovada a nova regra, haverá o alijamento de sócios que não possuam situação econômica que permita dispor de um salário-mínimo por ano, para pagar a contribuição ao Centro Popular. Ao mesmo tempo, será formado um conjunto de associados que consistirá em uma elite que poderá, a partir de então, levar o Hospital São Vicente de Paulo para caminhos que levem ao desvirtuamento do propósito para o qual foi fundado.
Fonte: O Norte Fluminense
Comentários
Postar um comentário