A Polícia Civil de Pedro Canário, no Extremo Norte do Estado do
Espírito Santo, investiga um caso de agressão de um homem contra uma
dona de casa que foi parar na internet. O vídeo publicado nas redes
sociais mostra o agressor ajoelhado sobre a vítima. Ele a agride com
tapas e ainda amarra uma corda no pescoço e na cabeça dela.
O caso aconteceu na noite da última quinta-feira. Mas familiares e
amigos da dona de casa só souberam da agressão no dia seguinte, quando
viram o vídeo. “Tinha havido uma discussão com ela, o esposo e esse
rapaz em um bar no centro da cidade. Os policiais haviam pegado o esposo
dela e prendido. Aí a gente achou que não tinha acontecido nada
demais”, contou a auxiliar de serviços gerais Nilce Lago, comadre da
vítima.
A família da vítima procurou a Polícia Civil nesta semana e
registrou a ocorrência. O delegado Daniel Felipe Sampaio Fortes, que
investiga o caso, informou que algumas testemunhas e a vítima da
agressão já foram ouvidas. Já o agressor deve prestar depoimento ainda
nesta terça-feira (4). O delegado adiantou que o homem que aparece no
vídeo vai responder pelo crime de agressão.
O vídeo teve mais de 300 compartilhamentos e mais de 60 mil
visualizações. O fato causou revolta na cidade. “Parece que ninguém faz
nada, ninguém está vendo, ninguém coloca as mãos, ninguém pega ele para
tirar ao menos de cima da mulher. Alguém podia chamar a polícia. Se não
chamou a polícia, podia pegar ele por trás, duas ou três pessoas, e
soltar a mulher. Eu achei uma covardia”, afirmou a comerciante Celina
Oliveira.
AGRESSOR OUVIDO FORA DA CIDADE
O delegado Daniel Felipe Sampaio Fortes informou que o agressor
será ouvido em outro município, por motivos de segurança. “Preciso
entender primeiro o que aconteceu. A vítima não soube explicar. Não sei
se ele atuou em defesa ou sem motivação. Dependendo do motivo pelo qual
chegou até a agressão vai responder por outras coisas também. Tenho que
entender a intenção dele ao amarrá-la”, disse. (Com informações de Serli Santos | TV Gazeta Norte).
Fonte: Gazeta Online
Comentários
Postar um comentário