DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ALERTA SOBRE GOLPES ENVOLVENDO COBRANÇAS INDEVIDAS


A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ) alerta a população sobre golpes praticados por pessoas que se passam por defensores públicos e cobram valores para prestar assistência jurídica. A Instituição reforça que todos os serviços oferecidos são integralmente gratuitos e que não há qualquer tipo de cobrança para atendimento, orientação jurídica ou atuação em processos judiciais.

Recentemente, a Defensoria recebeu relatos de usuários que foram contatados por telefone, WhatsApp, SMS e e-mail por supostos defensores, solicitando pagamentos via PIX, cartão ou boleto. Em alguns casos, os golpistas utilizam nomes reais de defensores e adicionam assinaturas falsas ou imagens com o logotipo da Instituição para tentar enganar as vítimas.

Segundo a DPRJ, esses golpes já ocorreram em diversas cidades do estado, como Petrópolis, São Francisco de Itabapoana e, mais recentemente, em Bom Jesus do Itabapoana. Os golpistas chegaram a cobrar valores acima de R$ 1.000 das vítimas.

Para evitar cair no golpe, a principal recomendação é que os assistidos se comuniquem exclusivamente pelos canais oficiais da Defensoria Publica e lembrem-se de que a Instituição oferece assistência jurídica integralmente gratuita.

— Se alguém entrar em contato com você por ligação ou WhatsApp se apresentando como defensora ou defensor público, servidora ou servidor da Defensoria Pública, e pedir pagamento para qualquer atuação, desconfie e denuncie! Os serviços oferecidos pela Instituição são inteiramente gratuitos e, por isso, não há qualquer solicitação de pagamento ou transferência de valores para a prestação de assistência jurídica — alertou a defensora pública e chefe de gabinete, Luiza Amin.

Já a orientação para defensores e defensoras é que qualquer suspeita de golpe seja comunicada ao gabinete da Defensoria, como explica a subdefensora pública-geral institucional, Suyan Liberatori:

— O defensor deve orientar o assistido a registrar um boletim de ocorrência em uma delegacia ou pela internet. A Defensoria não é a parte lesada diretamente, mas precisa dessas ocorrências registradas para tomar as providências cabíveis junto às autoridades competentes — afirmou Suyan Liberatori.

Nesse sentido, a DPRJ também reforça que as denúncias estão sendo encaminhadas para a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), para que seja aberta uma investigação sobre os golpes.

Fonte: Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro

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