CASO DE CLIENTE QUE MORDEU OPERADORA DE CAIXA DOS SUPERMERCADOS FLUMINENSE EM ITAPERUNA NÃO FOI REGISTRADO COMO RACISMO NA DELEGACIA
Segundo o relato inicial da operadora de caixa, por volta das 15h, da terça feira 20/05/25, enquanto trabalhava, uma cliente se aproximou para passar as compras que havia feito.
Outro funcionário teria informado à cliente sobre um caixa vazio localizado atrás da operadora.
Ao passar, a cliente teria empurrado o carrinho de compras na cadeira da funcionária.
A operadora relatou ter dito à cliente que se ela pedisse licença, ela teria se levantado, nesse momento, a cliente teria começado a ofender a funcionária, chamando-a de “cachorra e imprestável” e mandando-a “ficar na dela”.
A funcionária também informou em seu depoimento que xingou a cliente de “cachorra” e “verme”.
Em seguida a cliente pegou seu celular para filmar a funcionária, e esta tomou o aparelho da mão da idosa, alegando ainda, ter sido mordida no braço pela cliente.
Na quarta-feira (21 de maio), o Supermercado Fluminense publicou uma nota oficial sobre o caso, afirmando que está “apurando o caso com a máxima seriedade” através de seu departamento jurídico, analisando imagens e reunindo informações.
A empresa reiterou seu “total repúdio a qualquer forma de agressão, seja contra seus colaboradores ou contra seus clientes” e se solidarizou com todos os envolvidos, reafirmando seu compromisso com a verdade, o respeito e a transparência.
Conforme apurou nossa reportagem, os depoimentos prestados à polícia não mencionam o uso de termos racistas por parte da cliente em direção à operadora de caixa.
As versões dos demais funcionários se concentram no desentendimento e na troca de ofensas entre as duas partes, culminando na agressão física e na tentativa de tomar o celular.
Apesar de os depoimentos dos demais funcionários não confirmarem a injúria racial, a investigação policial segue em andamento para esclarecer todos os detalhes do ocorrido.
As imagens de segurança do supermercado poderão contribuir para o total esclarecimento do caso.
Da Redação do Blog do Adilson Ribeiro com colaboração do Repórter Jorge Luiz
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