NOVAS INFORMAÇÕES SOBRE AS MAIS DE 40 PRISÕES EM MEGA OPERAÇÃO CONTRA O TRÁFICO DE DROGAS EM ITAPERUNA ((VEJA O VÍDEO))
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Na madruga desta terça-feira (04/12/2018) foi deflagrada a Operação Gólgota II que envolveu 180 agentes do Grupo de Apoio a Promotoria do Ministério Público, da Polícia Civil e da Polícia Militar e busca desmantelar uma facção criminosa que tenta se estabelecer na região.
A operação visa o cumprimento de 47 mandados de buscas e apreensão, e de prisão, e é um desdobramento da Operação Gólgota I que foi deflagrada contra suspeitos de serem integrantes da quadrilha, que segundo as investigações , costumavam revezar as funções e mesmo presos, continuavam a exercer suas atividades.
Segundo a assessoria de comunicação, participaram da ação policiais militares da Coordenadoria de Inteligência do 29º Batalhão (Itaperuna) que realizaram a operação com o Gaeco, cães farejadores da CORE (Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil) e agentes da 143ª Delegacia de Polícia.
Até o momento foram apreendidos uma balança de precisão, uma réplica de fuzil, certa quantia em dinheiro e drogas que estão sendo contabilizadas. Foram cumpridos 24 mandados sendo 15 dos envolvidos já estavam presos na casa de custódia e Presídio Diomedes Vinhosa Muniz.
Na Zona Norte do Rio de Janeiro, outra suspeita de integrar a quadrilha, fisiculturista Iara Silva foi presa no bairro Cachambi. Segundo a Polícia Civil, ela tinha envolvimento com o chefe do tráfico em Itaperuna e se tornou fornecedora de drogas da região, ela financiava a categoria de fisiculturismo com o dinheiro do tráfico de drogas.
Blog Alan Gonçalves / Informações: Do Imparcial Notícias - Vídeo: Reprodução INTERTV PLANÍCIE
RELEMBRE O CASO:
ATUALIZADA! MAIS DE 39 PRISÕES DA MEGA OPERAÇÃO CONTRA O TRÁFICO DE DROGAS EM ITAPERUNA ((VEJA O VÍDEO))
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Até as 12h, 40 pessoas foram presas e uma apreendida durante operação em Itaperuna nesta terça-feira (04/12/2018).
Uma fisiculturista acusada de ser fornecedora de drogas em Itaperuna, no Noroeste Fluminense, foi presa na operação realizada pelas polícias Civil e Militar em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro na manhã desta terça-feira (04/12). Até as 12h, 40 pessoas foram presas e uma apreendida.
Dos 40 mandados de prisão cumpridos, 15 foram de acusados que já estão em presídios de Bangu e de Magé. Outras 24 foram presas em casas no município de Itaperuna.
Duas pessoas foram presas em flagrante com drogas. Ao todo, as equipes buscam cumprir 47 mandados de prisão, e 47 mandados de busca e apreensão e de prisão.
A fisiculturista Yara Silva, vice-campeã sul americana, foi presa no bairro Cachambi, na Zona Norte do Rio. Segundo a Polícia Civil, ela tinha envolvimento com o chefe do tráfico em Itaperuna e se tornou fornecedora de drogas da região.
Ainda de acordo com a polícia, ela financiava a categoria de fisiculturismo com o dinheiro do tráfico de drogas.
A operação Gólgota 2 atua em cerca de seis pontos da cidade do Noroeste. Cães farejadores também participam. A ação é uma continuação das investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MPRJ, que também levaram à prisão de 11 pessoas em 2014 na Operação Gólgota.
A ação recebeu esse nome por conta do Morro do Cristo, que é o principal alvo da operação.
"A gente avalia essa operação como um sucesso. De 47 mandados possíveis a gente cumpriu 40 e ainda fez uma apreensão em flagrante com uma certa quantidade de drogas. Pra ficar melhor, a gente deveria prender o cabeça da facção criminosa, mas sabíamos que não o encontraríamos porque está foragido", afirma o delegado Bruno Cleuder.''
Investigações apontam 'estrutura empresarial'
De acordo com a denúncia feita pela Promotoria de Investigação Penal de Itaperuna em 2014, a quadrilha, ao longo do tempo, construiu "uma verdadeira estrutura empresarial, tendo como foco a divisão, ainda que flexível, de tarefas, em que cada membro desempenhava uma função essencial para o sucesso da empreitada".
As investigações verificaram que muitos integrantes, mesmo estando presos, continuavam a exercer suas atividades, traficando entorpecentes tanto dentro das unidades prisionais quanto comandando operações do lado de fora.
O grupo também teria acesso a armas de fogo dos mais variados calibres e se beneficiava do uso de menores para desempenhar o tráfico de drogas. Os adolescentes, inclusive, faziam uso das redes sociais para comunicar suas atividades ilegais e reforçar seu vínculo com a organização criminosa, segundo as investigações.
Fonte: G1 Norte Fluminense / Vídeo: Reprodução: INTERTV PLANÍCIE
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