Funcionários da Praenge Construtora, contratada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) para fazer uma obra de ligação rodoviária entre os municípios de Guaçuí e Divino São Lourenço, reclamam que estão há cinco meses sem receber seus salários e alguns estão até sendo despejados e já não têm o que comer.
Trabalhando diariamente, em dias de chuva ou sol, os trabalhadores relatam que estão esquecidos no local, sem que a empresa se preocupe com eles. “Nosso trabalho é muito duro. Só queremos ter condições de descansar e comer. Estamos há quase cinco meses sem receber nossos salários”, conta André Luiz Moreira Gonçalves, encarregado da montagem do gabião.
Em péssimas condições de moradia e sem ter o que comer, os funcionários chegaram a pegar as telas de gabião, tipo de estrutura armada, flexível e drenante, no galpão da empresa para vender e pagar suas contas. “Alguns de nós já foram despejados. Não temos dinheiro para nada. Estas telas não cobrem todo o valor que nos devem, mas pagam os alugueis atrasados e as contas na mercearia”, explica André Luiz.
Em péssimas condições de moradia e sem ter o que comer, os funcionários chegaram a pegar as telas de gabião, tipo de estrutura armada, flexível e drenante, no galpão da empresa para vender e pagar suas contas. “Alguns de nós já foram despejados. Não temos dinheiro para nada. Estas telas não cobrem todo o valor que nos devem, mas pagam os alugueis atrasados e as contas na mercearia”, explica André Luiz.
Os funcionários que estão sem receber seus salários são todos de outras cidades. A população local tem os ajudado com comida e colchões. “Antes, nós fazíamos as nossas refeições, almoço e jantar, em um restaurante. Mas depois foi cortado. Agora precisamos contar com a ajuda das pessoas”, relata o encarregado do gabião.
De acordo com o encarregado André Luiz, cada tela de gabião custa, em média, R$ 550,00, mas que para revendê-los o comércio pagaria no máximo R$ 250,00. “As telas que nós pegamos, não estão escondidas. Estão no meio da rua. Pegamos durante o dia, não somos ladrões. Assim que nos pagarem, nós iremos devolver. Só queremos o que é nosso. Para comer eu tenho canjiquinha e fubá. Estamos pedindo socorro”.
André Luiz enfatiza que os funcionários estão sem receber há quase cinco meses. “São cinco pessoas que trabalham com gabião que estão sem receber. Fora as outras que estão com medo de represálias. Nós só queremos receber o que é nosso por direito”, finaliza.
Contratante
Wesley de Aguilar informou a reportagem, por telefone, que teria contratado os funcionários em Colatina para trabalhar para a Praenge. O empreiteiro reconhece que os trabalhadores estão sem receber já há algum tempo. “Realmente eles não tem carteira assinada e estão sem receber. Estou tentando contato com eles para solucionar este problema”, informou.
O que diz a Praenge
Segundo Eliseu Siqueira, um dos proprietários da Praenge Construtora, com sede em Marataízes, a situação relatada pelos trabalhadores não existe. “Só existe um mês de salário em aberto. Estamos tentando um acordo para parcelar a rescisão. Mas estes acordos devem ser realizados por via judicial. Esperamos solucionar este problema em breve”, explica.
DER
A assessoria do DER disse, por meio de nota, que “as obras são terceirizadas. As obrigações contratuais que cabem ao DER-ES, incluindo pagamentos, estão rigorosamente em dia”.
Fonte: Aqui Notícias
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