Promovido pelo X-COMBAT TV NEWS em parceria com a Prefeitura Municipal de Vitória (ES) e a CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE LUTAS PROFISSIONAIS - CBLP, foi realizado no último sábado (24/11), no Centro Esportivo Tancredo de Almeida Neves (Tancredão), Rua Dário Lourenço de Souza, S/N, Mario Cypreste, Vitória/ES, o PANAMERICANO X-COMBAT BJJ PRO 2018 - GI & NO GI. E o município de São José do Calçado, brilhou!
O evento mobilizou grande número de competidores, de múltiplas partes do Brasil. Mais uma vez o Projeto Social Arte Suave, o Jiu-Jitsu contra as drogas, álcool e tóxicos, do município de São José do Calçado, no Sul do Estado do Espirito Santo, marcou presença, mostrando que é um Papa-medalhas. Conquistou duas Medalhas de Ouro e duas de Prata: Thiago Dias Andrade/Instrutor/Faixa Marrom (Medalha de Ouro na Categoria Leve), Maykon Suliva (Faixa Laranja), que é sobrinho de Thiago, conquistou Medalha de Ouro, na Categoria Média. Já Eduardo Fitaroni (Dudu), Faixa Preta, vice-campeão/Peso Pena e vice-campeão Máster 2 Peso Leve.
PROJETO SOCIAL ARTE SUAVE
Visa tirar crianças e jovens das ruas. É de São José do Calçado, no Sul do Estado do Espirito Santo. Criado em 21 de março (terça-feira), por Thiago Dias Andrade, Geysila da Silva Queiroz e Wendel Dias Campos Crisi (Faixa Azul), chegou com o escopo de ensinar a arte do Jiu-Jitsu, mostrar aos alunos que drogas e violência levam para um caminho impar: a morte. Também ajudar no desenvolvimento humano, educativo, cultural e psicológico dos infantes e púberes, tendo em vista a integração social e esportiva dos referidos na sociedade, fazem parte dos objetivos do projeto.
O projeto atende cerca de 40 alunos com idade entre 7 A 18 anos. Conforme o instrutor Thiago Dias Andrade, o Arte Suave tem em média 40 alunos. Que de 7 anos em diante já se pode ingressar nas atividades.
- No Jiu-Jitsu, não se tem idade máxima para participar, mas sim, força de vontade, para começar e nunca parar. O Jiu-Jitsu, Arte Suave, em japonês, combate as desigualdades e diferenças sociais. É um benefício à saúde física, mental e equilíbrio emocional. Ainda ajuda na interação com o meio social, preparando o aluno para os desafios da vida adulta -, disse Thiago.
Totalmente filantrópico, 0800 mesmo, sem remuneração, conta com 3 profissionais: Professor Eduardo Fitaroni Pimentel (Faixa Preta), Thiago Dias Andrade (Faixa Marrom) e Geysila da Silva Queiroz (Faixa Azul). O projeto precisa de patrocinadores e incentivadores do município. Sobrevive de doações e de recursos do próprio bolso dos instrutores.
- Carecemos de patrocínios para competições (transportes e refeições), compras de kimonos para alguns atletas, os quais não têm condições de comprar. Alguns kimonos comprei com dinheiro do meu bolso e os emprestei. Sobrevivemos pelo amor ao nosso trabalho filantrópico, que é ensinar o Jiu-Jitsu, e acima de tudo, tirar as crianças das ruas. Educação, respeito, inventivo ao esporte, valor da família no tatame, disciplina e perseverança, tudo em nome do esporte -, conscientiza o professor faixa roxa.
Thiago grifa que o trabalho voluntário do Arte Suave, não tem preço. Que os treinos são realizados todas as segundas e quinta-feiras, às 18h, na Escolinha Municipal (desativada) José do Deco (Tio Zé do Deco), Rua Jacira Teixeira de Rezende, Bairro Pedro Ideraldo de Almeida Lima. Que crescimento pessoal e disciplina, aperfeiçoar a mente, a autoestima, saúde, fortalecer a amizade entre pais e filhos, formar caráter com pessoas vitoriosas na vida, ter controle muscular, aperfeiçoar o reflexo, desenvolvimento do raciocínio, equilíbrio mental, apoio do caráter e da ética, fortalecer a autoconfiança, respeito aos companheiros e discernimento de disciplina e jerarquia, fazem parte do projeto.
O instrutor reforça que das lições que se leva da arte japonesa, a principal é que não se ganha sempre e mesmo na dificuldade existe aprendizado. Os feras não nasceram bons, suaram as camisas, aprende-se a se defender e melhora o autocontrole.
- Amigos fiéis são para sempre. Cria-se espírito de equipe. Em um erro se atinge a perfeição. Um olhar no olho das pessoas representa respeito, compreensão e identidade, não desafio. Têm-se costumes benéficos, disciplinas e normas. Vencer não é sinônimo de machucar ou pisar no oponente. Competir com honestidade, ter humildade, reconhecer erros e acertos, cair, levantar e recomeçar, é a ponte para o amadurecimento, que o tornará um campeão da vida, frutos do tatame – enfatizou.
Fonte: Blog Last Minute News
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