FESTIVAL DO CAFÉ E DA SANFONA NO DISTRITO DE BONSUCESSO EM APIACÁ PROMETE CASA CHEIA


A festa promete muito forró, moda de viola, mulher bonita, além da exposição dos produtos do café e da culinária local. Conforme a moradora Gilda Gressoni, o Projeto do Festival do Café foi criado pelos moradores de Bonsucesso, especificamente pelo jovem Weder Ferreira, que atualmente é Seminarista da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim. Que em 2008, Weder Ferreira, apresentou o projeto ao candidato a prefeito do referido ano e a Deputada Estadual Luzia Toledo, no salão paroquial do distrito.

-Desde 2008 os moradores de Bonsucesso aguardam ansiosos pela realização dessa festa cultural. Muito tempo se passou e os ex-prefeitos não tiveram interesse em desenvolver o projeto. Agora o Prefeito Fabrício Thebaldi juntamente com o Secretário de Cultura, Nilo de Oliveira Canedo, estão promovendo este tão sonhado sonho do distrito de Bonsucesso-, explicou Gressini.

A abertura do evento será na sexta-feira (26), às 9 horas, com a Culminância do Projeto do Café da Escola Municipal EF, em Bonsucesso, na Quadra Poliesportiva. A festividade conta com apresentações do tradicional Grupo Trio Forrozão, o cantor Odair de Paula, Banda Forronejo 4 Estações, Chapas do Brasil, entre outros.  E lógico para alegria dos homens e mulheres, na sexta-feira, acontece o Concurso Rei e Rainha do Café.

CURIOSIDADES

A Sanfona poderia ser sinônimo de mulher bonita e charmosa. Seja onde for e tiver sanfona, é certeza de mulher bela no pedaço. A sanfona é um dos instrumentos mais populares que dá magia à música brasileira. Sua origem tem controversas. Alguns relatos apontam que 12 anos antes de Cristo, havia um instrumento com o mesmo princípio harmonioso das palhetas da sanfona. Por outro lado, outros apontam que a sanfona chegou à Rússia no século XVIII, sendo patenteada em 1827, em Viena. Aqui no Brasil não se tem data definitiva da chegada do instrumento ao Brasil. A sanfona adotou o Nordeste e Sul do Brasil como berço principal, ganhando pronúncias e nomes diferentes.

OUTRAS

O cheng surgiu há quase 5 mil anos. Nos dias de hoje é conhecido como sanfona. Ele foi criado na China e era formado por um recipiente de ar, um canudo de sopro e tubos de bambu. Algo estranho para época, o invento chamou a atenção dos fabricantes europeus de instrumentos Friedrich Ludwig Buschman e Cyrillus Demien. Friedrich Ludwig Buschman criou em 1822, um instrumento de sopro um tanto mais organizado, empregando o sistema de palhetas. Sete anos depois, adicionou o fole ao referido instrumento, patenteando o seu invento com o nome de acordeon, por causa dos acordes impetrados por meio da manipulação de seus quatro botões.

As imigrações alemã e italiana foram as responsáveis pela chegada da sanfona no Brasil. Os estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram os pioneiros. Na época era utilizado como forma de representação das tradições daquelas comunidades, através da execução de ritmos diversos, como a valsa, o fado e a polca.

O acordeon passou em diferentes regiões e ganhou características locais, assim como nomes diferentes. No Nordeste é conhecido como sanfona, gaita, gaita de foles e realejo. Conforme os sanfoneiros, a sanfona pé-de-bode ou sanfona de oito baixos, também conhecida como, fole de 8 baixos, fole, harmônica ou simplesmente 8 baixos, é uma das mais complicadas para se tocar, em grande parte pelo jogo de fole obrigatório. É uma arte que atualmente é dominada por poucos, que no Nordeste, recebe uma afinação diferente, única no mundo, utilizada somente pelos sanfoneiros dessa região do Brasil.

Assim, o instrumento ganha maiores recursos, ampliando as possibilidades de execução musical. Enfim é parte da memória musical e afetuosa do Nordeste, um verdadeiro patrimônio impar e cultural sertanejo. Resumindo está presente no meio rural nordestino, em todos os momentos de festividade e diversão das comunidades dos pés-de-serra.

Fonte: Blog Last Minute News

 

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