Vídeo registrado às 23hs desta sexta (10/02)
Desde a manhã de sexta-feira (03/02) quando esposas, filhas e outros parentes de policiais militares fecharam o primeiro batalhão da PM - 6º na Serra - as associações que representam cabos, soldados e outras patentes militares garantiram não fazer parte de protesto e não falarem por eles. Porém, na noite desta sexta-feira (10/02), quando completou-se oito dias em que os capixabas não puderam contar com a Polícia Militar do Espírito Santo nas ruas, as mesmas entidades fecharam acordo com o Governo do Estado prometendo o fim do protesto.
Um documento assinado por representantes do Poder Executivo estadual foi anunciado como garantia de que a PMES e os Bombeiros Militares voltariam a fazer a segurança ostensiva e preventiva. Contudo, o que impede os oficiais a deixarem batalhões e o Quartel Geral da PM, em Maruípe, em Vitória, continha: as mulheres garantem que não foram ouvidas e sequer recebidas pelo governo. E que não assinaram acordo algum
"Não sairemos daqui. As associações não nos representam, e nunca lideraram o movimento. Não vamos sair daqui e não tememos força para nos tirar, porque nosso protesto é pacífico. Exigimos para nossos maridos e filhos segurança para dar segurança a população. Eles trabalham sem reajuste há sete anos, com coletes à prova de bala vencidos, em viaturas com pneus carecas e sem gasolina. Não faremos acordo algum se não olharem por eles", afirmou esposa de um soldado que está há uma semana na porta do QGPM. Ela pediu para não ter o nome revelado.
Dentre as exigências das mulheres está a garantia de que nenhum oficial será punido pelo protesto e que sejam respeitadas as leis que garantem a promoção dos militares, bem como o reajuste salarial e as melhores condições de trabalho.
Fonte: Jornal ES Hoje
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