A Secretaria de Estado de Saúde informou nesta quarta-feira (18 de
janeiro), por meio de uma nota técnica a elevação do nível de vigilância
a pacientes com sintomas característicos da febre amarela nos 14
municípios das regiões Norte e Noroeste Fluminense que fazem divisa com
Minas Gerais e Espírito Santo.
Também foi solicitado ao Ministério da Saúde um total de 250 mil doses
da vacina contra a doença, que serão distribuídas pela SES às
prefeituras dessas cidades, para criar uma região de bloqueio contra o
vírus da doença. A vacinação será realizada obedecendo aos critérios do
Ministério da Saúde. E numa ação integrada com os estados vizinhos, a
Secretaria vai disponibilizar 400 mil seringas de vacinação para o
Governo do Estado do
Espírito Santo.
A SES alerta que esta é uma medida preventiva e que não foi registrado
nenhum caso de febre amarela no Estado em 2016 e 2017. No momento, quem
vive nos outros municípios do Estado não precisa ser imunizado – a não
ser que tenha que viajar para áreas com transmissão comprovada da
doença. Essas pessoas devem procurar o posto de vacinação mais próximo
com pelo menos dez dias de antecedência da viagem.
A medida definida pela nota técnica será aplicada nos municípios de
Santo Antônio de Pádua, Miracema, Laje do Muriaé, Itaperuna, Natividade,
Porciúncula, Varre-Sai, Bom Jesus do Itabapoana, São Francisco de
Itabapoana, Cantagalo, Carmo, Sapucaia, Comendador Levy Gasparian e na
área norte de Campos dos Goytacazes.
O que é a febre amarela?
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda transmitida por
mosquitos. A contaminação pode ocorrer em áreas silvestres, onde o vírus
circula em primatas não humanos, transmitido por vetores silvestres,
podendo atingir o homem acidentalmente. Também pode ser transmitida em
áreas urbanas, pelo mosquito Aedes aegypti. Vale ressaltar que o vírus
da febre amarela não é transmitido de pessoa para pessoa, apenas pela
picada de mosquitos infectados.
Os sinais e sintomas mais comuns da doença são: febre alta, calafrios,
cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos que duram, em
média, três dias. Nas formas mais graves da doença, podem ocorrer
icterícia (olhos e pele amarelados), insuficiências hepática e renal,
manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.
Fonte: Equipe do Blog Carlos Jorge É Show
Comentários
Postar um comentário