DONO DE DEPÓSITO DE GÁS É PRESO POR VENDER BOTIJÃO COM PESO MENOR


Depósito de botijão de gás “J. Ribeiro Gaz”, no Bairro Santa Emília, foi fechado pela Decon (Delegacia do Consumidor) ao ser flagrado vendendo recipientes com peso 25% menor do que o estabelecido pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Os lacres dos botijões estavam fraudados, todos recortados e colados. O proprietário da empresa, João Ribeiro Leite Júnior, 51 anos, foi preso em flagrante.

A polícia recebeu denúncia anônima, no dia 20 deste mês, apontando que o depósito comercializava os botijões com os lacres violados. A delegacia realizou investigações e em abordagem, a um veículo VW Saveiro, utilizado para entregas, conseguiram identificar a fraude.

Os botijões que estavam na carroceria da caminhonete apresentavam os lacres visivelmente adulterados, tendo sido recortados e recolocados, sendo fixados com cola. Durante pesagem, foi constatado que os recipientes pesavam menos de 13 kg, que é o padrão estabelecido.

Em vistoria ao depósito, acompanhada pelo Procon, foram encontrados dois botijões sem o lacre, além de recipientes vazios, tubos de cola, lâmina, lacres rompidos e petrechos para a transferência das cargas, conhecido como “chupa cabra”.

João foi preso em flagrante pelo crime contra as relações de consumo e contra a ordem econômica. A pena para cada crime pode chegar a cinco anos de prisão. O depósito foi interditado.

Segundo o delegado da Decon, Elton de Campos Galindo, esta foi a primeira denúncia ocorrida em Campo Grande este ano. O autor pode pegar até 10 anos de prisão.

Neusa de Fátima Leal, presidente Simperga/MS (Sindicato das Micro, Pequenas Empresas, e Revendedores Autônomos de GLP), apontou que a venda ilegal de botijões de gás é comum em Campo Grande. “Quando o gás é vendido por um preço muito barato, ele tem muitas chances de ser adulterado”.

Ela disse que muitas pessoas tirar o gás de dentro do recipiente e colocam água, para não ter diferença de pesos. Neusa apontou que a diferença de preços entre o comércio legal e ilegal pode chegar a R$ 20.

Para denunciar os casos de vendas ilegais, o consumidor pode ligar para o telefone 151 do Procon.

Fonte: Campo Grande News

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