CÂMARA DE SÃO JOSÉ DO CALÇADO TEM ATÉ O DIA 14 DE OUTUBRO PARA ENTREGAR DOCUMENTOS SOBRE A REVOGAÇÃO DA CASSAÇÃO DO ZÉ CARLOS


Carlos de Almeida (PMDB). Ele foi o mais votado, com 3.584 votos, mas não teve os votos computados, já que sua candidatura continua indeferida pela Justiça Eleitoral.

A indefinição do quadro político em São José do Calçado, onde o resultado de eleição para prefeito ainda pode mudar, continua mexendo a expectativa dos eleitores, principalmente, aqueles que votaram em José Contudo, o grupo político de José Carlos afirma que o indeferimento se deu por causa de um decreto da Câmara Municipal, que cassou José Carlos, quando este era prefeito. No entanto, eles afirmam que a decisão foi tomada de forma irregular, repletos de vícios, tanto que, na época, José Carlos voltou e retomou a administração.

Sendo assim, conseguiram a assinatura de cinco vereadores para a convocação de uma sessão extraordinária, em que fosse votado um projeto que vai extinguir o decreto. Com o decreto de cassação extinto, José Carlos tem a possibilidade de reverter a situação, ter a candidatura deferida e seus votos passariam a valer, o que lhe daria a eleição como prefeito. Assinaram o documento os vereadores Boca, Neo Lima, Bodoque, Durepox e Teté.

Esta possibilidade reuniu um grande número de eleitores de José Carlos, na Câmara Municipal de São José do Calçado, mas o presidente do Legislativo, vereador Dito Borges (PSC), não abriu a sessão. O presidente sugeriu que o projeto seja apresentado na sessão ordinária da Câmara, que aconteceu na noite de ontem e só terminou depois do fechamento desta edição. Segundo Dito, na sessão, a matéria seria recebida pela Mesa Diretora e encaminhada á comissão competente. Ele, então, convocaria uma sessão, na quinta-feira (13/10), para sua votação. Pelo menos, este seria o compromisso assumido, conforme informações de correligionários de José Carlos.

Ao mesmo tempo, a Câmara tem até sexta-feira (14/10) para entregar documentos sobre a votação da cassação e da Lei Orgânica para a Justiça Eleitoral Mas as coisas podem mudar se o decreto for extinto, sendo necessários seis votos para isso  Se os cinco que assinaram a convocação também votarem pela extinção, será necessário apenas um voto para a aprovação do projeto. Ou seja, até quinta, poderemos ter uma mudança do quadro em São José do Calçado.

Com as informações: Aqui Notícias / Foto: Blog Alan Gonçalves

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